Daniel Vilela vistoria obras do Autódromo de Goiânia

Praça esportiva passa por melhorias para sediar retorno do MotoGP ao Brasil. Intervenções incluem adaptação da pista, boxes, além de ganhar área que vai beneficiar atletas goianos de outras modalidades esportivas



Daniel Vilela confere andamento das obras do Autódromo de Goiânia, que em 2026 recebe o MotoGP, principal categoria do motociclismo mundial  - Fotos: Pedro Santos.

O governador em exercício Daniel Vilela vistoriou neste sábado (19/7) o andamento da reforma do Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna, iniciada em janeiro deste ano com investimento de R$ 55 milhões. Vilela acompanhou de perto as intervenções na pista, boxes, camarotes, torre de controle e centro médico. O objetivo é adequar o espaço para receber o retorno do MotoGP ao Brasil, a principal categoria do motociclismo mundial. "Será um empreendimento importante que vai movimentar a economia de Goiânia e de Goiás. Receberemos aqui quase 200 mil pessoas, mais de 10% disso serão estrangeiros", projetou.

Segundo o governador em exercício, somente no primeiro ano da prova - já estão acertados cinco anos de competições em Goiás - a movimentação financeira com a MotoGP deve se aproximar de R$ 1 bilhão. "É um investimento importante para o turismo, hotelaria, bares e restaurantes. E tudo isso com a determinação do governador Ronaldo Caiado, que foi atrás e conquistou esse grande evento para Goiás", explicou Vilela.

As melhorias no autódromo fazem parte do investimento do Governo de Goiás na revitalização de praças esportivas estaduais. As obras na pista começaram nas áreas de escape do circuito, incluindo muretas de contenção, guardrails e barreiras de pneus, visando proporcionar segurança máxima aos pilotos. As intervenções, que começaram no dia 23 de junho, já estão com mais de 50% de conclusão.

A camada asfáltica do circuito será totalmente trocada, enquanto a reta principal terá alargamento de cerca de um metro e as áreas de escape e caixas de brita também serão ampliadas. Todas as intervenções estão em conformidade tanto com as regras da Federação Internacional de Motociclismo, quanto da Federação Internacional de Automobilismo.  

Parque
Além do aperfeiçoamento na parte do automobilismo, o espaço também recebe melhorias e instalação de parque aquático direcionado a apoiar atletas de outras modalidades. "Vai atender a demanda dos nossos triatletas. Goiânia é um hub que vem recebendo pessoas do Brasil inteiro para fazer as suas clínicas aqui", completou Daniel Vilela durante a visita.

Conforme o presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales, a reformulação do espaço é completa tanto para atender a prova da motovelocidade, como para suprir demandas de atletas goianos. "Teremos novas instalações, vestiários e um parque aquático, uma estrutura necessária para o goianiense praticar esporte, correr, pedalar e nadar.  É um investimento representativo do Governo de Goiás e mais uma grande obra da Goinfra em favor do nosso esporte goiano", acrescentou.

"Vai ser o autódromo mais seguro do Brasil. Estamos fazendo intervenções gigantescas para fazer uma arena de ponta, que ficará entre as melhores do mundo em relação à segurança, modernidade e infraestrutura", destacou o superintendente de Infraestrutura e Segurança Esportiva da Secretaria de Esportes, Nilton Cézar Moreira.  "Vamos ter uma praça para competir com as melhores do mundo. Bonita e moderna", garantiu o gerente do autódromo, Roberto Boettcher.

MotoGP
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria-Geral de Governo (SGG) e Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), assinaram, em dezembro de 2024, o contrato com o MotoGP e a Brazil Motorsport para o retorno da categoria ao país após duas décadas. Goiânia será a sede de cinco etapas entre os anos de 2026 e 2030, sendo a única cidade brasileira com estrutura apta a receber o Grande Prêmio. Goiânia já sediou o evento anteriormente entre 1987 e 1989.
 
Segundo estudos feitos pelo Instituto Mauro Borges (IMB), a realização do evento vai movimentar a economia goiana em mais de R$ 868 milhões. A expectativa é de que pelo menos quatro mil empregos sejam gerados, além do aquecimento de toda a cadeia de negócios em torno da corrida, o chamado trade turístico. O evento deve atrair mais de 150 mil pessoas, sendo 12% do exterior e 32% de outros estados. 

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